O Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas, tem capacidade para ser o maior aeroporto da América Latina. A afirmação é do superintendente de Planejamento Aeroportuário e de Operações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Brasileira (Infraero), Walter Américo, durante palestra no evento Aeroinvest, em São Paulo, na segunda-feira 29 de agosto.
“Viracopos tem capacidade para vir a ter três pistas”, disse. Em relação à participação da Infraero na iniciativa privada, no caso dos aeroportos privatizados, ele disse que ainda não há nenhuma definição. “Isto está sendo discutido pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”, explicou.
As próximas concessões aeroportuárias, por decisão do governo, vão acontecer através das Sociedades de Propósito Específico (SPE), e a Infraero poderá ter até 49% de participação. Os três primeiros aeroportos que estão em operação e irão ser submetidos à concessão privada são os de Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e Juscelino Kubitschek, em Brasília. Os leilões estão previstos para acontecer no dia 22 de dezembro. Depois devem ser passados à iniciativa privada o de Confins, em Minas Gerais, e o Galeão, no Rio de Janeiro.
Durante a palestra, Américo ainda defendeu a implantação dos terminais provisórios, conhecidos como ódulos operacionais (MOP’s), como o que foi inaugurado no Aeroporto Internacional de Viracopos na ultima terça-feira 23 de agosto. "Vamos ver cada vez mais no mundo, e no Brasil, a implantação de módulos operacionais", afirmou.
Quando questionado sobre o fato de a Infraero estar investindo nos últimos anos menos da metade dos recursos previstos, o superintendente do órgão disse que esse é um problema frequente no setor de infraestrutura. "Estamos trabalhando com os planos A, B, C, D, de todo o alfabeto. Temos que trabalhar com a realidade. Isso não acontece só nos aeroportos. É um problema sistêmico na infraestrutura no Brasil e no mundo", finalizou.
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