sábado, 2 de julho de 2011

Produtos eróticos ganham aval de médicos

Ginecologistas têm sugerido às suas pacientes o uso terapêutico de produtos eróticos para tratamento de casos de má-formações e atrofia da vagina, incontinência urinária e disfunção sexual. Não estranhe, portanto, se receber de seu médico a indicação de uma visita ao sex shop.
Alguns dos apetrechos vendidos nessas butiques eróticas, associados a exercícios com orientação profissional, têm a função de “reabilitar” o assoalho pélvico -musculatura que sustenta o útero, o intestino e a bexiga.
Em mulheres, esses músculos podem ser lesados durante o parto vaginal e perdem ainda mais força à medida que os níveis hormonais se reduzem durante o período da menopausa. O problema mais frequente é a incontinência urinária -que afeta 25% das mulheres de até 60 anos.
Desde que feitos com acompanhamento de um terapeuta, exercícios com pequenos cones plásticos de diferentes pesos, introduzidos no canal vaginal, fortalecem a musculatura e, em alguns casos, podem evitar as cirurgias de reconstituição do períneo e de “levantamento” da bexiga.
Outros produtos eróticos que costumam ser sugeridos pelos ginecologistas são os massageadores vaginais, associados a géis lubrificantes, para casos de atrofia vaginal (perda da elasticidade e afinamento) ou vaginismo (dor na vagina), provocados pela queda dos níveis de estrogênio, após a menopausa. A atrofia vaginal causa dor ou desconforto durante a relação sexual.
Próteses penianas de diferentes tamanhos também têm sido indicadas por médicos para casos de má-formação da vagina em que é preciso dilatar o canal do órgão.
Nos casos de disfunção sexual feminina -mulheres que não atingem o orgasmo, por exemplo-, médicos e terapeutas acreditam que uma visita ao sex shop pode ser bastante benéfica.
Fonte ABEME

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